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Steve Bannon teria sido elo entre Eduardo e Trump para pedir liberdade a Bolsonaro em taxação: VEJA VÍDEO

Um dia antes da posse de Trump, Bannon chegou a dizer que Eduardo Bolsonaro seria presidente do Brasil “num futuro não tão distante”. No mesmo evento, ele fez uma saudação nazista ao falar de “alternativa” para a Alemanha.

Guru de Donald Trump em seu primeiro governo, o “estrategista” Steve Bannon – que chegou a ser condenado e preso em 2024 na investigação sobre a invasão ao Capitólio – ainda parece manter uma forte influência sobre o presidente dos EUA e tem usado a Casa Branca para proteger e alavancar a internacional neofascista pelo mundo. Inclusive no Brasil.

Novas informações, reveladas nos últimos dias, colocam Bannon como o principal elo entre Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Donald Trump nas articulações para desencadear uma guerra tarifária ao Brasil.

Além da liderança nos Brics, com Lula na presidência do bloco propondo iniciativas para a desdolarização das transações comerciais entre países, na última semana foi revelado o interesse de Trump pelas terras raras, que são essenciais para a transição energética, e que têm no Brasil o segundo maior volume em jazidas exploráveis do mundo – atrás apenas da China.

As questões econômicas já estariam no cenário de Trump para iniciar uma guerra tarifária contra o Brasil. E coube a Bannon fazer o elo com Eduardo Bolsonaro para que o presidente dos EUA inclusive a questão política, com o pedido de suspensão do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a quadrilha que tentou um golpe de Estado no Brasil.

Bannon teria colocado a pauta em questão após intensificar as conversas com Eduardo – a quem alçou à presidência para a América Latina d’O Movimento, a internacional neofascista, no início do governo Bolsonaro. Trump, por sua vez, teria se prontificado a colocar a questão na carta ao Brasil por enxergar no caso um reflexo que teria acontecido com ele no país.

Em janeiro, em um almoço que antecedeu a posse de Trump, Bannon se abraçou a Eduardo Bolsonaro antes de anunciar que ele seria presidente do Brasil “num futuro não tão distante”.

“Essa é uma das pessoas mais importantes no nosso movimento pela soberania ao redor do mundo. E acho que um dia, e num futuro não tão distante, [será] o presidente do Brasil”, disse Bannon que antes criticou o “comunista marxista” Alexandre de Moraes por reter o passaporte de Jair Bolsonaro e chegou a fazer um gesto nazista ao indicar a “alternativa” para a Alemanha.

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