O TikTok removeu 10.442 postagens que incitaram violência, terrorismo e disseminaram fake news entre a data dos atos terroristas contra as sedes dos Três Poderes. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (15), e entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Meta — que controla Facebook, Instagram e WhatsApp — não divulgou dados sobre a tentativa de golpe de Estado. YouTube, Twitter, Telegram e Kwai também não se manifestaram.
Em comunicado, o diretor de Políticas Públicas da empresa no Brasil, Fernando Gallo afirmou: “Durante o período eleitoral, e também após a troca de governo, preparamos para uma série de cenários, como desinformação eleitoral danosa, compartilhamento de teorias da conspiração e ameaças de violência”, destacou.
E acrescentou: “Como o cenário no Brasil era único, também atuamos para remover conteúdo falso afirmando que não seria possível verificar, validar ou aceitar o resultado da eleição. Nossa preparação nos permitiu atuar de forma rápida para endereçar conteúdo danoso de maneira adequada no país”, disse.
Anteriormente, o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou que o TikTok removesse cinco links relacionados aos atos antidemocráticos.
“Todas as ações e iniciativas desenvolvidas pela plataforma para conter o avanço e propagação de conteúdos que tenham o potencial de prejudicar o processo democrático permanecem em andamento”, afirmou a empresa.