URGENTE: Saiba tudo sobre a megaoperação que prendeu três terroristas bolsonaristas
Agentes cumprem mandados de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF
A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram nesta quinta-feira (29) uma megaoperação para prender os bolsonaristas que promoveram uma noite de terrorismo em Brasília no último dia 12. Na ocasião, bolsonaristas que pregam um golpe contra a eleição do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentaram invadir a sede da PF na capital federal. Os atos de vandalismo incluíram incêndios a carros e ônibus.
A partir de determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, duas pessoas já foram presas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília.
Na capital federal foi presa Klio Hirano, já na noite de quarta-feira (28). No dia 12, ela gravou um vídeo em frente ao prédio da PF pedindo que “defensores da pátria” seguissem ao local: “é hoje que a gente vai ter a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que a gente está tanto procurando”.
Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
Na capital federal foi presa a extremista Klio Hirano, que é formada em Publicidade e Relações Públicas e no Linkedin diz que trabalha na Central de Atendimento do hotel Golden Tulip Paulista Plaza.
Pastor e “patriota”
Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a PF prenceu Atilla Mello, que se apresenta como pastor e “patrióta”. Ele estava no acampamento golpista em Brasília e participou dos atos terroristas do dia 12.
Um vídeo do momento da prisão foi divulgado pela esposa de Atilla, a também bolsonarista Cari Mello nas redes sociais, que pede ajuda aos golpistas.
O terceiro preso é Joel Pires Santana, de Cacoal, em Rondônia. Ele é pastor da Igreja Pentecostal Libertos Por Cristo em missões e se identifica como juiz de paz.
Em seu perfil pessoal no Facebook, Joel aparece com uma roupa semelhante à da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no acampamento golpista em Brasília.
Ele também estava presente na sessão no Congresso convocada por Girão para falar de atos golpistas.
“Visam garantir o Estado de Direito”, afirma Dino sobre prisões de bolsonaristas terroristas
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), comentou pelo Twitter a megaoperação deflagrada nesta quinta-feira (29) pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Distrito Federal para prender os bolsonaristas envolvidos na noite de terrorismo em Brasília no último dia 12.
“As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, escreveu Dino.