Veneziano participa de jantar com Lula e gera boatos de que desistirá da candidatura
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) participará nesta segunda-feira (11) do jantar de senadores com o ex-presidente Lula (PT). O parlamentar firmou aliança, no mês passado, com o PT da Paraíba, visando as eleições deste ano. Ele pretende disputar o governo do Estado e deverá ter como companheiro de chapa o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), que tentará a disputa pelo Senado. Este último precisará reverter a inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conseguir a inscrição para a disputa.
Veneziano briga para ter exclusividade no palanque do ex-presidente Lula na Paraíba e acusa os apoiadores do governador João Azevêdo (PSB), seu principal adversário no agrupamento de esquerda, de espalharem que ele não será candidato. “É tão evidente que o governo trabalhou nos últimos dias com a perspectiva de que eu não seria candidato que nem precisa do corpo pericial”, ironizou o parlamentar. O risco de não o parlamentar não ter exclusividade no palanque aumentou com a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), para vice de Lula.
O alinhamento de Veneziano com o ex-presidente Lula é classificado por ele como fato consumado. O jantar desta segunda-feira vai acontecer na casa do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE). Vai reunir os emedebistas do Nordeste, mas também de outros estados e até parlamentares do PSD e do PP, este último um partido alinhado com o presidente Jair Bolsonaro (PL). O movimento dos emedebistas em direção a Lula ocorre apesar de o partido ter uma pré-candidatura lançada, trata-se da senadora Simone Tebet (MS). A parlamentar trabalha o próprio nome com terceira via.
Um dos senadores convidados para o jantar disse à CNN, em caráter reservado, que a ideia, para além do aspecto simbólico, é levar a Lula análises críticas em relação aos últimos movimentos do petista. A avaliação desse parlamentar é a de que as declarações do ex-presidente nesta semana foram desastrosas e que, para evitá-las, Lula precisa expandir suas conversas para além do núcleo duro do PT. Entre elas, Lula defendeu o direito de mulheres fazerem o aborto, incentivou protestos contra congressistas e disse que, se eleito presidente, retiraria militares de cargos comissionados no Governo.
A agenda do ex-presidente Lula em Brasília também deve contar com uma visita ao Acampamento Terra Livre, organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
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