O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) confirmou, em entrevista à Rádio CBN João Pessoa nesta quarta-feira (12), que vem articulando politicamente para garantir o apoio do PT à reeleição do prefeito Cícero Lucena (sem partido) nas eleições municipais de 2026.
Segundo o parlamentar, há uma movimentação conjunta entre MDB e PT, tanto na esfera estadual quanto nacional, com o objetivo de consolidar um palanque aliado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Paraíba. No entanto, Veneziano destacou que a decisão final sobre o posicionamento do partido caberá aos diretórios estadual e nacional.
“Eu penso que sim, porque o bom é quando você se relaciona com quem pode confiar. O presidente Lula, o PT nacional e o PT estadual sabem que podem confiar no MDB da Paraíba. Esses laços não são de hoje, são parcerias estabelecidas ao longo das eleições nas quais estivemos lado a lado com o presidente Lula”, afirmou.
O senador destacou que o MDB da Paraíba foi o primeiro partido no estado a declarar apoio à candidatura de Lula em 2022 e reafirmou que a legenda pretende manter essa aliança com o presidente nas próximas eleições.
“O MDB foi, em 2022, a primeira unidade a emprestar solidariedade à eleição do presidente Lula. Então, o presidente sabe que, na Paraíba, o MDB é uma legenda merecedora de confiança. O nosso palanque será o palanque de Lula”, destacou.
Veneziano também aproveitou para rebater críticas e interpretações de que outros grupos políticos poderiam tentar se aproximar do governo federal, afirmando que apenas os aliados históricos de Lula terão legitimidade para representar o presidente nas eleições municipais.
“Não adianta algumas outras legendas que fazem oposição ao governo federal dizerem que vão votar em Lula, porque não vão. Elas têm outros projetos”, disse.
Por fim, o senador reforçou o respeito ao processo interno do PT e às discussões que vêm sendo conduzidas entre as direções estadual e nacional.
“Eu não posso desconhecer aquilo que sempre foi do meu perfil: o respeito às tratativas entre o PT estadual e o PT nacional. A decisão não é minha, nem de Cícero. Nós estamos a requerer a presença do presidente entre nós, mas é uma decisão que cabe aos diretórios”, concluiu Veneziano.






