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Wilson Santiago minimiza declaração de Felipe Leitão sobre “prego no caixão” e diz que Republicanos segue alinhado ao governador João Azevêdo

Foto: Reprodução

O “prego no caixão”, expressão usada pelo deputado Felipe Leitão ao comentar a possível saída de parte do Republicanos da base governista na Paraíba, continuou repercutindo nesta segunda-feira (20). O deputado federal Wilson Santiago, do mesmo partido, minimizou a declaração e afirmou que o posicionamento de Leitão é individual, não representando a maioria da legenda.

“É uma questão individual de Felipe Leitão. Isso não é a voz majoritária do partido. O Republicanos tem um alinhamento com o governador João e aguarda sua decisão para os passos seguintes”, afirmou Santiago em entrevista à Rádio CBN.

Apesar das divergências, ambos os deputados concordam que não há pressa para o Republicanos entregar os cargos que ocupa nas gestões do Estado e da Prefeitura de João Pessoa. Santiago ressaltou que essa decisão cabe ao partido e ponderou que o prefeito Cícero Lucena (MDB) ainda não formalizou uma posição de oposição ao governador João Azevêdo (PSB), mesmo após se filiar ao MDB, sigla do senador Veneziano Vital do Rêgo.

O parlamentar também comentou a declaração de Ricardo Barbosa, que admitiu a possibilidade de deixar o PSB e se filiar ao Republicanos. “Sou favorável, sim. O partido precisa se fortalecer e está em discussão com diversas lideranças políticas, inclusive Ricardo Barbosa. Ele querendo vir, as portas estão abertas”, disse Santiago.

Questionado sobre o receio de que uma eventual gestão de Lucas Ribeiro (PP), caso eleito governador, seja controlada por seu tio, o deputado Aguinaldo Ribeiro, Wilson Santiago defendeu a autonomia do vice-governador. “Acredito que não. Lucas, sendo eleito, não vai se deixar ser gerido por ninguém. Ele vai ouvir Aguinaldo e outros, mas as decisões centrais dele não vão depender de A ou de B”, afirmou.

O deputado federal falou sobre a possibilidade do Republicanos ter um candidato própria à presidência do Brasil, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, questionado qual seria seu posicionamento, ele destacou que o partido tomara sua decisão, mas seu posicionamento particular é seguir o presidente Lula, “ninguém sabe o que vai acontecer porque não tem nada concretizado, mas eu voto no presidente Lula, vou pedir liberação do partido “

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