O apagão que atingiu regiões de 25 estados e o Distrito Federal no Brasil gerou debates e especulações sobre suas causas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) esclareceu que o incidente foi uma “ação controlada” em resposta a uma “separação elétrica” ocorrida devido a uma “ocorrência” às 8h31 no sistema interligado.
O problema afetou Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas o governo anunciou a normalização dessas regiões até 10h22. Excluindo Roraima, que não está conectada, as outras regiões foram impactadas.
A sobrecarga em uma linha de transmissão de energia no Ceará foi apontada como a causa inicial. Porém, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou a possibilidade de um “segundo evento” associado a ação humana, levando-o a acionar a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigação.
Apesar da complexidade, a atuação do ONS foi assertiva ao modular a carga para evitar a propagação do problema. Isso resultou em uma “separação elétrica” entre as regiões Norte e Nordeste do país e o Sul e Sudeste.
A interrupção durou mais de seis horas e afetou milhões de endereços, destacando a vulnerabilidade do sistema elétrico. O governo sublinhou a importância da investigação e análise técnica para garantir a estabilidade e confiabilidade do fornecimento de energia elétrica no país.