Identificados como Rosemario Queiroz e Alcides Frederico Moraes Werner, eles foram levados para a Superintendência da PF por desacato aos agentes que fazem a segurança do vice-presidente eleito.
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) sofreu um ataque na noite desta quarta-feira (23) quando chegava a saguão do hotel em que está hospedado, em Brasília. O caso aconteceu por volta das 22h30.
Segundo a Folha de São Paulo, um homem, identificado como Rosemário Queiroz, passou a ofender Alckmin e fazer agressões verbais, dizendo que ele era “uma vergonha”.
Policiais Federais tentaram afastar o homem, que retrucou afirmando ter “liberdade de expressão”. Neste momento, Rosemário chamou o policial de “vagabundo” por estar “defendendo um ladrão”.
Em seguida, após a situação estar aparentemente controlada, outro homem surgiu no local da confusão. Alcides Frederico Moraes Werner, amigo de Rosemário, estava armado, segundo a polícia, e questionou a atitude dos policiais com o seu amigo.
“Polícia Federal é o caralho, eu que sou policial”, disse o homem. Segundo os agentes que estavam no local, ele afirmou ser agente aposentado da PF.
Ele continuou bradando que os policiais estavam errados por “defender um ladrão” eleito por uma “eleição fraudada”. Ele chegou a dizer que Alckmin e Lula “não subiriam a rampa” do Palácio do Planalto.
O policial federal relatou que fez “uso progressivo da força” para controlar a situação e evitar que os ânimos de outras pessoas se exaltassem. Nenhuma arma de fogo foi sacada.
Os dois homens foram levados para a Superintendência da PF no Distrito Federal.