O presidente do PT estadual, Jackson Macêdo, disse, em entrevista ao Blog do Gutemberg Cardoso, que a Direção Nacional de seu partido excluiu a candidatura de Luciano Cartaxo, em João Pessoa. De acordo com o líder partidário, só existe duas opções na mesa: apoio a Cícero Lucena ou a candidatura de Cida Ramos.
“Hoje, a Direção Nacional só trabalha com a possibilidade de aliança com Cicero Lucena ou a candidatura de Cida. Luciano abriu mão da disputa, ele desistiu da disputa, ele soltou uma nota pública dizendo que não era mais candidato, porque ele não queria disputar nas regras do PT, disputar o calendário do PT, então isso tirou ele da disputa, não adianta agora querer voltar à disputa, porque hoje a direção nacional praticamente não o considera mais dentro da disputa”, disse Jackson.
Segundo o presidente estadual do PT, a única pré-candidatura que unifica seu partido é o de Cida Ramos. “O nome que está posto é o único nome que unifica o PT (Cida), é importante dizer isso. Luciano não unifica o PT. Quase 90% do PT está em torno da candidatura de Cida”, destacou.
O líder partidário ainda exemplificou a situação, citando a eleição interna para definir novo presidente do partido na Capital. “Para você ter uma ideia, Marcos Túlio venceu a eleição e a amplíssima maioria desses votos (1323) estão hoje com Cida. Então, você tira daí a votação que Luciano teve, todo o restante está apoiando Cida. Ela é o nome que melhor tem identidade com o partido”, afirmou.
“Apoio de Ricardo Coutinho é insignificante”
Jackson Macêdo declarou que o apoio de velhos nomes do PT à candidatura de Cartaxo são insignificantes. Entre eles está o ex-governador Ricardo Coutinho.
“Luciano está fora da disputa, porque o apoio de Ricardo Coutinho, Luiz Couto, Márcia Lucena, que sequer é eleitora de João Pessoa – eleitora de Conde, Estela, são insignificantes do ponto de vista do debate interno do PT. Essas pessoas apoiaram Antônio Barbosa contra Marcos Túlio. Então, assim, para nós está tudo muito claro, muito tranquilo que Cida é o melhor nome para unificar o PT caso a Direção Nacional decida por candidatura própria”, concluiu Jackson.