Após apontar que 98 prefeitos não podem se reeleger em 2024, o Blog do Gutemberg Cardoso realizou um novo levantamento sobre as prefeituras do estado da Paraíba. Desta vez, a proposta é mostrar o número de gestores municipais que estão aptos a voltar como possíveis candidatos na próxima eleição.

Dos 223 prefeitos paraibanos, prestes a encerrar os mandatos em dezembro do próximo ano, 125 podem disputar à reeleição (renovação do mandato nas eleições seguintes). O número representa 56,1% dos atuais gestores do Estado. Os dados são do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba.

Como critério, o levantamento tomou como base os gestores que começaram o primeiro mandato em 2020, isto é, que foram eleitos pela primeira vez nas últimas eleições municipais.

Entre os nomes de destaque, estão Cícero Lucena (PP), de João Pessoa, Bruno Cunha Lima (PSD), de Campina Grande, Nabor Wanderley (Republicanos), de Patos, Sidnei Paiva (Podemos), de Sapé, e Karla Pimentel (PROS), de Conde.

Em contrapartida, na Paraíba, cerca de 98 prefeitos no exercício atual (43,9%) não podem participar da disputa pela prefeitura no segundo semestre de 2024. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina que a reeleição não é permitida após o segundo mandato.

Com relação ao número de prefeitos por mesorregiões, o Sertão Paraibano possui o maior número de candidatos reelegíveis, cerca de 51 (40,8%), seguido do Agreste, com 36 (28,8%), Borborema, com 23 (18,4%), e Mata Paraibana, com 15 (12%).

Quando são avaliados os números de mulheres e homens nas prefeituras paraibanas, o levantamento aponta que, dos 223 municípios, 184 (82,5%) são do sexo masculino e apenas 39 (17,5%) do sexo feminino.

No que diz respeito aos partidos políticos de todos os atuais prefeitos da Paraíba, a maior bancada estadual é o do Cidadania, com 40 gestores, seguido do PSDB, com 27, do DEM, com 25, e do PL, com 23. Estes são partidos tidos como tradicionais no estado. Vale ressaltar que estes dados podem mudar, tendo em vista que alguns candidatos vão migrar para outros partidos durante a formação de suas chapas eleitorais.