O atual deputado federal e ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos) virou réu pelo caso do “QG da Propina”. A Justiça Eleitoral aceitou a denúncia do Ministério Público.
Ao lado de Crivella, outros 25 acusados vão responder pelos crimes de corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e caixa 2 (falsidade ideológica eleitoral).
Segundo a defesa de Crivella “não há nenhuma prova contra o ex-prefeito que justificasse um processo criminal. Sendo assim, a defesa acredita que o arquivamento deve ser mantido.”
Há dois anos que o processo estava parado. Em 2021, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o processo deveria ser julgado pela Justiça Eleitoral por envolver acusações de crimes eleitorais.
Crivella foi preso nove dias antes de terminar o mandato de prefeito do Rio, em 22 de dezembro de 2020, e foi acusado chefiar uma organização criminosa, que tinha o empresário Rafael Alves – apontado como seu “homem de confiança” – como principal negociador de contratos públicos.
Em fevereiro do ano seguinte, o STF revogou a prisão domiciliar e concedeu liberdade a Crivella.