Em entrevista ao Fórum Café, ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, falou ainda sobre o objetivo dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e do “porta-voz” do governo.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, fez uma revelação bombástica sobre o estado em que se encontravam “80%” dos terroristas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) durante os atos terroristas que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF) no último domingo (9).
“Pessoas que estavam no Planalto na hora que eles chegaram, servidores, e a impressão de todos é que tinha 80% a 90% das pessoas estavam alcoolizadas. E tu tinha um número ali, entre 10% e 15%, que sabia o que estava fazendo. Então, enquanto essa turma maior corria pelos corredores quebrando tudo, algumas pessoas sabiam o que queriam. E essas pessoas foram na Abin, na Secom, no GSI, em busca de documentos, HDs, equipamentos”, revelou Pimenta, ressaltando que “uma turma que invadiu o Planalto tinha clareza do que estava procurando, enquanto os outros tentavam botar fogo”.
O ministro ainda falou da expectativa dos terroristas, que tentavam provocar um golpe de estado para derrubar o governo Lula.
“Foi uma tentativa de golpe. Essas pessoas esperavam que fosse declarada uma GLO [Garantia da Lei e da Ordem], para justificar que os militares pudessem assumir o comando da situação. Mas, o presidente Lula de forma muito correta, muito serena, garantiu que nós pudéssemos enfrentar a situação sem uma GLO”, afirmou- veja aqui o que Lula falou quando foi sugerida a media.
Pimenta, que é jornalista de formação, revelou ainda que Lula não pretende trabalhar com um porta-voz no governo.
“O presidente Lula não vai trabalhar com a figura do porta-voz. O presidente quer uma outra experiência, onde ele terá um papel como porta-voz do governo. E nas áreas específicas, o próprio ministro será o responsável por fazer essa interlocuação”.