PRECONCEITO, MORTE E CORRUPÇÃO: Entenda todas as polêmicas envolvendo a copa do Mundo no Catar

Escolhido em 2010 para sediar a copa do mundo, o Catar, primeiro país do mundo árabe a receber o mundial de futebol, trás, desde que foi escolhida e, 2010, sem sombra de dúvidas é a copa mais Polêmica da história.

A primeira Polêmica envolve sua escolha como sede. Denúncia de compra de votos dos dirigentes

CORRUPÇÃO

As denúncias de corrupção e compra de votos dos dirigentes da Fifa envolvendo o pagamento de quantias bilionárias que chegam segundo denúncias do jornal britânico The Sunday, a cifra de 3,3 bilhões de reais, também segundo o jornal inglês, quem teria intermediado a transação seria a rede de Tv Al Jazeera, administrada pelo governo catari.

As acusações fomentam o debate por trás do escândalo “Fifagate”, exposto pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos no ano de 2015. Neste caso, três brasileiros chegaram a ser apontados como receptores de quantias ilícitas: o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, seu sucessor, Marco Polo Del Nero, e o antecessor, Ricardo Teixeira. É válido ressaltar que todos renunciaram a seus cargos após múltiplas acusações de corrupção em suas gestões.

Além da corrupção envolvendo sua escolha, um jornalista árabe, expôs a tentativa de corrupção envolvendo o governo catari e jogadores do Equador, primeiro país a enfrentar o Catar no jogo de abertura da copa. Em sua conta no Twitter, Amjad Taha denunciou:

“O Catar subornou oito jogadores equatorianos em $ 7,4 milhões para perder o primeiro jogo. Esperamos que seja falso. Esperamos que compartilhar isso afete o resultado. O mundo deve se opor à corrupção da FIFA”.

De acordo com ele, cinco jogadores das seleções do Catar e do Equador confirmaram a informação. No entanto, até a publicação desta matéria não houve posicionamento oficial das equipes que disputarão a Copa do Mundo e nem da Fifa.

Morte, exploração e escravidão, na construção dos estádios

A Anistia Internacional até pediu à Fifa que aloque US$ 440 milhões para compensar os trabalhadores migrantes.

Uma reportagem exclusiva do jornal britânico The Guardian revelou que até 6.500 trabalhadores migrantes sul-asiáticos morreram no Catar desde 2010, quando o Catar foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2022. A CNN não conseguiu verificar esse número, e o governo do Catar negou categoricamente a acusação.

“Isso é algo que precisa ficar absolutamente claro. Absolutamente claro. O número de mortes nos estádios da Copa do Mundo relacionadas ao trabalho é de três mortes. Há pouco mais de 30 mortes que não estão relacionadas ao trabalho”, Nasser al Khatel, executivo-chefe do comitê organizador da Copa do Mundo no Catar, disse à CNN.

Autoridades do Catar refutaram fortemente as alegações de abusos dos direitos dos trabalhadores em declarações anteriores. O Catar também argumenta que a taxa de mortalidade para sua comunidade de trabalhadores migrantes está dentro da faixa esperada para o tamanho e a demografia da população.

São estipuladas também 37,6 mil pessoas feridas, vítimas de acidentes como quedas de lugares altos, trânsito e objetos caídos – fora as altas temperaturas características do local. Além de todos os perigos físicos enfrentados pelos operários, esses também lidam com árduas batalhas para receberseus salários. A empresa Bin Omran Trading and Contracting (BOTC), que opera diversas construções da Copa, é acusada pela Humans Rights Watch de não pagar os salários da mão de obra. De acordo com entrevistas com ex-empregados da companhia, a BOTC recorrentemente atrasa o pagamento de seus trabalhadores, os deixando de 3 a 4 meses sem nenhum ganho.

Nos últimos anos, as autoridades do Catar introduziram “várias iniciativas promissoras de reforma trabalhista”, segundo a Human Rights Watch. Mas, “lacunas significativas permanecem”, disse, incluindo “abusos salariais generalizados” e falha em “investigar as causas das mortes de milhares de trabalhadores migrantes”.

Pela investigação das condições desses trabalhadores migrantes, jornalistas foram presos pelas autoridades do Catar. De acordo com a imprensa local, dois jornalistas noruegueses da emissora estatal NRK foram detidos pela polícia enquanto tentavam deixar o país.

Horas antes, uma transmissão da NRK tinha reportado sobre as condições dos trabalhadores, dizendo que alguns estavam em “condições horríveis”. Os jornalistas conseguiram seguir para Oslo no dia seguinte à prisão. Uma situação semelhante já havia acontecido, em 2015, com repórter da BBC.

MULHERES SEM DIREITOS E CRIMINALIZAÇÃO LGBTQIAP+

As mulheres no Catar, assim como em outros países do Golfo Pérsico onde o islamismo é a religião oficial, enfrentam discriminação generalizada tanto na lei quanto na prática, de acordo com a Anistia Internacional.

Sob o sistema de tutela masculina, as mulheres permanecem subordinadas aos seus tutores (pai, marido, irmão, etc.) e devem pedir sua permissão para decisões importantes como casar, estudar ou trabalhar.

Além disso, a permissão é necessária para acessar o tratamento de saúde reprodutiva e controles ginecológicos básicos, como exames de Papanicolau, também é mais difícil para elas se divorciarem e ainda mais difícil obter a guarda dos filhos após o divórcio.

O Catar é um dos 70 países do mundo onde as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são criminalizadas, segundo a organização Anistia Internacional. No país, são aplicadas penas de até sete anos de prisão por violação dos artigos 285 e 296 do código penal, referentes a essas relações.

De acordo com a Human Rights Watch, há relatos de membros da comunidade LGBT sendo presos por atividades online, e o governo censura regularmente conteúdo relacionado à identidade de gênero e orientação sexual.

 

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