O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) denunciou, nesta segunda-feira (6), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional. A representação foi feita ao Conselho de Ética do Senado, após o parlamentar se envolver numa confusão com o youtuber Wilker Leão na última quinta-feira (2).
Na ocasião, após ser abordado no Congresso Nacional, Randolfe tomou o celular do YouTuber, que ficou conhecido por chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “tchutchuca do Centrão”, na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.
De acordo com o documento apresentado por Flávio, Randolfe teve a “prática de conduta incompatível com preceitos éticos e decoro parlamentar”. O texto ainda classifica a reação do deputado como um ato “autoritário”.
O filho de Jair pede ao Conselho de Ética que seja instaurado um procedimento disciplinar. “Com citação do Denunciado, facultando-lhe a oportunidade de oferecimento de resposta e, ao final, sejam aplicadas as sanções disciplinares cabíveis”.
No Twitter, Randolfe Rodrigues rebateu a acusação e afirmou que quando o filho “01” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “explicar a rachadinha” no clã Bolsonaro, ele irá “com o maior prazer” explicar sua atitude em relação ao youtuber. “Não me iguale a sua família de criminosos”, disse ele.
Primeiro, @flaviobolsonaro você e sua família precisam explicar a rachadinha e todos os outros crimes que já são investigados. Se você for ao Conselho de Ética explicar todos eles eu vou com maior prazer também. Não me iguale a sua família de criminosos. https://t.co/GkOFlEqMKK
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) February 6, 2023
Entenda o caso envolvendo Wilker Leão e Randolfe Rodrigues
O youtuber abordou o senador no Congresso e questionou Randolfe sobre sua posição em relação a terrorismo e assédio político. A confusão teria se agravado quando Leão tentou entrar no elevador privativo do Senado.
O parlamentar tampou o celular para interromper a gravação e acabou tomando-o da mão do influencer. O aparelho foi devolvido posteriormente por um dos assessores do senador.
Em nota, Randolfe afirmou que foi questionado de “forma intimidatória e hostil” e que respondeu às perguntas por diversas vezes.